Universidades cada vez mais internacionais
27/08/2012
Universidades cada vez mais internacionais
No mundo da educação universitária, a palavra "internacionalização" está em alta. Grandes universidades, como as de Harvard ou de Oxford, encamparam o termo como um dos seus principais objetivos: quanto mais alunos (ou professores) estrangeiros, melhor.
Há razões de sobra para isso. Dentre elas a crise. Abrir as portas para alunos do mundo garante mais recursos, além de apoios governamentais e da formação de futuros potenciais doadores.
Os rankings são outro motivo. Para figurar no topo da lista das melhores universidades globais, um dos requisitos é justamente ter um alto grau de "internacionalização".
A tendência é positiva, mas não pode ser unilateral. O governo brasileiro criou o importante programa "Ciência sem Fronteiras", que prevê investir R$ 5 bilhões até 2015.
A maior parte dos recursos será usada para levar alunos brasileiros para estudar no exterior. O programa é música para ouvidos dos reitores estrangeiros. E vento em popa para "internacionalizar" as universidades por lá.
Mas fica a pergunta: como internacionalizar as universidades daqui, onde tudo ainda está por ser feito? São pouquíssimos alunos ou professores estrangeiros, com percentual ainda marginal nas universidades brasileiras.
Para piorar, a maioria não tem nem sequer site em inglês, quanto mais um departamento responsável por receber estrangeiros. Por causa da crise, esse seria um ótimo momento para atrair talentos estrangeiros para cá.
Mas, por ora, o tema aqui ainda é uma mão única.
Fonte: Uol.com
Imagem: Gazetamaringa.com.br