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UFRJ é investigada por improbidade administrativa

19/11/2012

UFRJ é investigada por improbidade administrativa

Atual reitor e anterior, além de professores, são réus em ação

O Globo

RIO - A UFRJ é alvo de uma ação civil impetrada na Justiça pelo Ministério Público Federal. A acusação é de improbidade administrativa. Revelada neste domingo pelo "Fantástico", da TV Globo, a ação se baseia num relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que questiona um contrato de R$ 43 milhões com o Banco do Brasil. Há denúncias ainda de emissão de notas frias e contratação de empresas sem licitação.

O contrato com o Banco do Brasil funcionou como uma compensação em troca da exclusividade na folha de pagamento dos funcionários da universidade. O valor foi pago pela instituição financeira em cinco parcelas de R$ 520 mil: quatro delas foram depositadas na conta da Fundação José Bonifácio, instituição privada ligada à UFRJ.

O relatório da CGU aponta a prática como ilegal por não ter havido licitação. Afirma que o dinheiro teria que entrar no orçamento da universidade. O reitor Carlos Levi disse, em nota, que o “contrato foi apreciado e aprovado como determinava a legislação à época” e que a “contratação das fundações de apoio é comum a todas as instituições de ensino superior, havendo total previsão legal”.

Outra acusação recai sobre o professor João Eduardo do Nascimento Fonseca, que era responsável pelo fundo contábil da reitoria na época em que foi autorizado o pagamento de notas frias, no valor de R$ 10.083. Uma das notas é da Empresa Ferragens Matoso, extinta em 2002, oito anos antes da emissão do documento.

Outro professor mencionado no relatório é Geraldo Luiz dos Reis Nunes, diretor de Relações Internacionais da universidade. Sua empresa, a Turbulência Consultoria e Serviços Limitada, foi contratada sem licitação para fazer um trabalho que caberia ao professor em sua função acadêmica. Ele recebeu R$ 27 mil como consultor privado.

Em 2008, a Tecla, de Clarissa Teixeira, filha de Aloisio Teixeira, então gestor da UFRJ, foi contratada sem licitação e recebeu R$ 17.500. O CGU viu irregularidade ainda na contratação da Mark Buffet, que explora dois restaurantes no campus, sem concorrência pública. Nenhum dos citados quis falar.


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Fonte: Oglobo.com

Imagem: Improbidadeadministrativa.com.br/