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Tratamento de câncer terá incentivo do SUS

29/12/2012

Tratamento de câncer terá incentivo do SUS

BRASÍLIA O Ministério da Saúde (MS) lançou um pacote de medidas para remodelar o tratamento de pacientes com câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A lista de procedimentos foi atualizada, com a inclusão de 11 terapias, readequação de 20 e exclusão de nove, consideradas obsoletas. Além da revisão dos procedimentos, o MS criou uma gratificação para incentivar hospitais a fazer mais cirurgias.

O País dispõe de centros com capacidade para aumentar o número de atendimentos com a infraestrutura existente , disse o ministro Alexandre Padilha. O incentivo será dado para hospitais classificados com porte A e B, que realizam mais de 1.600 cirurgias para tratamento de pacientes com câncer por ano.

Aqueles que superarem a meta receberão um acréscimo de 20% nos valores pagos pelos procedimentos. A ideia é que centros ganhem em escala. Muitos podem perfeitamente trabalhar em três turnos, realizando, por exemplo, cirurgias ou quimioterapia à noite para pacientes internados , citou Padilha.

A estratégia começou a ser estudada no início do ano por uma equipe do ministério, integrantes do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e representantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica. O objetivo é reduzir ao máximo a espera para o início do tratamento de câncer , disse o ministro.

Além de aproveitar a capacidade já instalada dos centros, Padilha declarou ser necessária a criação de pontos de atendimento em áreas onde hoje a oferta ainda é deficiente. Precisamos reduzir as desigualdades. Para criação de novos serviços, é preciso também garantir profissionais. O ministro informou que a partir de 2013 uma nova dinâmica para discussão do atendimento de pacientes com câncer será adotada. A ideia é fazer reuniões periódicas com direção de hospitais e representantes de Estados e municípios onde os serviços funcionam para avaliar as necessidades, criar estímulos e, se necessário, reorganizar o atendimento.

O grupo formado no início do ano identificou duas fragilidades no atendimento: a oferta de serviços de radioterapia e cirurgias. Numa primeira etapa, o governo anunciou a expansão dos centros de radioterapia. A meta é ter, até 2014, 80 unidades de atendimento. Além dos serviços públicos, o governo autorizou a realização de tratamentos radioterápicos em serviços especializados particulares conveniados com o SUS.

Fonte: Cofen.com

Imagem: 94fmdourados.com