Tabaco e HIV, combinação mortal
05/01/2013
Tabaco e HIV, combinação mortal
Uma pesquisa feita com portadores de HIV na Dinamarca mostrou que o tabaco pode ser um inimigo ainda mais letal do que o vírus da aids. O estudo, que examinou cerca de 3 mil pessoas com aids entre 1995 ano em que o terapia com três tipos de antirretroviral tornou-se padrão e 2010, relevou que um paciente com HIV de 35 anos de idade que não fuma poderá viver até os 78 anos, se receber um bom tratamento. No entanto, um portador de HIV fumante, submetido ao mesmo tratamento, terá sua expectativa de vida reduzida para 63 anos.
Os pesquisadores compararam os pacientes com HIV com um grupo de 10.642 pessoas e concluíram que o vírus torna o cigarro consideravelmente mais letal. O risco de morrer de câncer ou de doenças cardíacas é bem maior entre os fumantes infectados do que entre os não infectados. Além disso, o fumo é um fator de risco muito maior do que a obesidade, o abuso do álcool e até do grau de comprometimento do sistema imunológico dos doentes.
Maconha torna a dor tolerável, diz estudo
A maconha pode tornar a dor mais tolerável em vez de realmente reduzi-la, segundo sugere um estudo da Universidade Oxford (Grã-Bretanha).
A pesquisa avaliou 12 homens saudáveis que receberam um comprimido com 15 mg de THC (o princípio ativo da maconha) ou um placebo. Em seguida, os voluntários passavam um creme na pele da perna para induzir a dor um sem efeito e outra que continha pimenta malagueta, para causar uma sensação de queimação.
Exames de ressonância magnética revelaram que o uso do THC reduziu a atividade na parte do cérebro ligada aos aspectos emocionais da dor. A sensação de queimação permaneceu, mas a dor incomodou menos.
Molécula protege contra anestesias
Apesar de bastante seguras, algumas vezes as anestesias podem prejudicar o funcionamento de rins e outros órgãos de pacientes que estão sob sedação.
Cientistas da Universidade do Colorado (EUA) descobriram um grupo de moléculas, chamadas purinas, que protege os órgãos contra danos causados pela anestesia.
As purinas são blocos de construção moleculares básicos do corpo, que ajudam a produzir DNA e RNA e também no armazenamento de energia.
Os pesquisadores notaram que a ativação de receptores de uma variedade de purina, chamada de adenosina, atua sobre os pulmões, o intestino e o coração, ajudando a proteger esses órgãos contra os efeitos das anestesias.
Fonte: Cofen.com
Imagem: Semanaonline.com