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Saiba como usar e guardar produtos de limpeza e alimentos concentrados

12/09/2013

"Saiba como usar e guardar produtos de limpeza e alimentos concentrados

Bem Estar desta quinta-feira (12) explicou as vantagens desses produtos.
Concentrados são opções leves e ecológicas e ocupam menos espaço.

Os produtos concentrados são geralmente as opções mais leves e ecológicas, além de ocuparem menos espaço. Nas prateleiras dos mercados, existem diversas opções, por exemplo, de sucos, produtos de alimentação e também de limpeza. No Bem Estar desta quinta-feira (12), a dermatologista Márcia Purceli, o toxicologista Sérgio Graff e o químico e empresário Antônio Carlos Tadiotti explicaram o jeito certo de usar e conservar esses produtos.

No caso dos itens de limpeza, que podem ser, por exemplo, desinfetantes, amaciantes, detergentes, removedores e sabão em pó ou líquido, a vantagem é que há menos substâncias químicas na formulação, o que é um benefício ambiental muito grande. Porém, como alertou a reportagem da Marina Araújo, é importante que o consumidor leia o rótulo de cada produto para evitar o uso em excesso ou de modo inadequado, sem diluição. No caso do sabão, por exemplo, não há necessidade de colocar grande quantidade para que o resultado seja satisfatório.

Fora isso, como lembrou o toxicologista Sérgio Graff, é extremamente importante que esses produtos fiquem fora do alcance das crianças, especialmente aqueles que são à base de soda cáustica ou de solvente, que são os mais perigosos.

Por exemplo, guardá-los em garrafas de refrigerante depois não é indicado e, de acordo com o especialista, a melhor coisa é jogá-los fora depois do uso. Em relação ao desinfetante, a recomendação para limpar o chão, por exemplo, é diluir 2 colheres de sopa do produto em um litro de água, como explicou a gerente de Assuntos Regulatórios de Meio Ambiente da Abipla, Verônica Horner Hoe (confira no vídeo).

Outra vantagem de usar pouca quantidade dos concentrados na hora da limpeza é evitar crises de alergia, como lembrou a dermatologista Márcia Purceli. Cerca de 80% dos casos de problemas com produtos de limpeza são de alergias de pele ou respiratórias e, por isso, sinais como coceira após o contato com algum desses itens podem indicar algo. Quem já tem alergia deve se preocupar sempre em usar luvas com forro de algodão e não de borracha, que podem abafar muito a pele.

Mesmo quem não tem alergia, deve se proteger, seja com luva de algodão ou também borracha, nesse caso, para não entrar em contato direto com o produto, que pode ressecar a pele. Caso a pessoa não goste de usar luvas, ela deve passar nas mãos um creme à base de silicone, que forma uma película protetora. Após o uso, é preciso, no entanto, lavar bem as mãos e hidratá-las.
Bem Estar - Produtos de limpeza (Foto: Arte/G1)

Algumas pessoas podem ter ainda intolerância ao perfume dos produtos e podem sentir também dor de cabeça, náuseas, mal-estar e vômito - nesse caso, a dica é evitar produtos com cheiros mais fortes. Para verificar o cheiro na hora da compra, a dica é cheirar apenas a tampa, sem colocá-la muito perto do nariz, porque isso pode causar uma queimadura na mucosa nasal, como alertaram os especialistas.

Outra coisa que não pode ser feita é misturar dois produtos concentrados ou até mesmo convencionais, como fez a comerciante Sheila Tavares, de Brasília, que juntou um produto limpa-forno com água sanitária. Ela procurou ajuda do Ceatox na hora da intoxicação, como mostrou a reportagem (veja no vídeo ao lado).

Existem ainda as opções de sucos concentrados, como mostrou o programa. No caso do de laranja e uva, por exemplo, toda a água das frutas é retirada no processo, mas são mantidas suas propriedades nutricionais. Embora vários sucos precisem ser diluídos em água, isso não significa que eles sejam concentrados e podem ser apenas resultado de uma fruta que tem pouco líquido. Por exemplo, sucos de caju e maracujá dificilmente existiram na forma de concentrados porque ficariam ruins se toda a água fosse retirada.

No caso do extrato de tomate, o químico e empresário Antônio Carlos Tadiotti explicou que, quando o tomate passa pelo processo de concentração, perde um pouco de água, mas ainda mantém seus valores nutricionais.

No entanto, depois de usar o extrato enlatado, é essencial retirá-lo da lata para evitar contaminação. Isso porque se o alimento for conservado aberto na geladeira, a lata pode oxidar e trazer riscos para a saúde. Em relação à intoxicação alimentar, o risco maior é de botulismo, uma bactéria que produz toxina botulínica e, se ingerida, pode causar paralisia e até levar à morte. Para se proteger do botulismo, a dica dos especialistas é preferir conservas com alimentos cozidos e evitar embalagens estufadas e amassadas."

Fonte e Imagem: G1.globo.com