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Promotoria investiga nomeações na Educação
29/09/2012
Promotoria investiga nomeações na Educação
29 de setembro de 2012 | 8h 17
FAUSTO MACEDO - Agência Estado
Baneser, a que se refere o promotor, era a sigla de Banespa Serviços, célebre cabide de empregos do governo Orestes Quércia (1987-1990). Alojou 18 mil apaniguados em quase todas as repartições do Estado, até no Palácio dos Bandeirantes.
Os promotores sustentam que o procedimento da Educação pode violar a Lei de Improbidade Administrativa, ainda que os funcionários contratados tenham exercido ou exerçam suas funções.
Na quinta-feira (27), Ortiz afastou-se do cargo "para permitir a isenção total das apurações". O Ministério Público acusa Ortiz e o filho dele, José Bernardo Ortiz Júnior, candidato a prefeito de Taubaté (SP) pelo PSDB, de favorecerem cartel de empresas em contratos de R$ 32,4 milhões.
Confiança
A contratação de servidores é capítulo à parte na investigação. As primeiras informações sobre suposto empreguismo foram feitas pela advogada Gladiwa de Almeida Ribeiro, que foi chefe de gabinete de Ortiz entre fevereiro de 2011 e 19 de março passado.
Filiada ao PSDB, ela diz que foi o próprio Ortiz quem a contratou, primeiro para a função de assessora. "Ele (Ortiz) tinha extrema confiança em mim porque eu já havia colaborado com suas campanhas eleitorais em Taubaté. Eu fui para a FDE com o objetivo de auxiliá-lo juridicamente. Só que as coisas lá eram feitas às escondidas."
Gladiwa fez dois depoimentos ao Ministério Público, dias 20 e 21 de agosto. Ela afirma que o presidente afastado da FDE a orientou a "engavetar" denúncia sobre a compra das mochilas.
Fonte: Estadao.com
Imagem: M.leiaja.com.br/