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Professores realizam nova assembleia em frente à Alerj

16/09/2013

"Professores realizam nova assembleia em frente à Alerj

Categoria decide sobre continuidade da greve que segue desde agosto.
Acampamento em frente à Assembleia Legislativa segue desde quinta.

Os funcionários da rede estadual de ensino começaram às 14h desta segunda-feira(16) uma nova assembleia em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O principal tema é a continuidade da greve da categoria, que permanece desde o dia 8 de agosto. Na última quinta-feira (11), após assembleia que decidiu pela manutenção da paralisação, os professores acamparam em frente à Alerj, e disseram que só deixarão o local após uma reunião com o vice-governador Pezão.

Na última quinta-feira, os profissionais de educação do estado saíram da reunião com o líder de governo na Alerj, André Corrêa (PSD), com uma promessa: a de que o líder do governo ligaria ainda nesta quimta-feira (12) para a categoria para avisar sobre uma data para a reunião com o vice-governador Luiz Fernando Pezão. Segundo eles, a categoria teve uma porta aberta após a reunião. No entanto, Corrêa admitiu que a negociação com a categoria deverá ocorrer apenas em 2014. Um grupo de docentes continua acampado em frente à Alerj.
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"Ele prometeu que ligaria ainda hoje [quinta-feira] para a gente", disse Marta Morais, coordenadora do Sepe que estava na reunião.

Além de Corrêa, estiveram presentes na reunião Marcelo Freixo (PSOL), Paulo Ramos (PDT) e o presidente da Alerj, Paulo Melo (PMDB). O líder de governo, porém, negou o compromisso de ligar até o fim da noite para falar sobre uma audiência com Pezão ou com o governador Sérgio Cabral. "Não assumi esse compromisso", disse ele, que ressaltou que quer abrir uma mesa de negociação com os professores o mais rápido possível. " Mas não para esse ano, temos que ser realistas", disse Corrêa, que deixou claro que irá entrar em contato com o secretário de educação, Wilson Rizolia.

Para Corrêa, a reunião com os professores foi positiva. "Há pontos importantes, como a questão das 30 horas de aula por semana e a fidelização de um professor por escola em cinco anos. Estamos avançando", disse ele, que ressaltou que os pontos discutidos partem da suspensão da greve. "Sem a suspensão da greve, não há conversa com o vice-governador", finalizou.

A professora Ivonete Conceição, também dirigente do Sepe, diz que Corrêa, em caso de suspensão da greve, garantiu que irá ver a possibilidade de retirar as ações movidas pelo estado contra o Sepe, além do fim do pagamento da multa diária de R$ 200 mil por dia.

Ao saber da negativa de Corrêa, Marta se revoltou: "Estiveram presentes os deputados Paulo Ramos, André Corrêa, Inês Pandeló, Aparecida Gama e Marcelo Freixo. O principal motivo da audiência é a intermediação para uma reunião com o vice-governador Pezão. Ele apresentou propostas para plano de carreira, entre outras coisas. Ele pegou o meu telefone e o de outra professora e vamos aguardar a ligação dele confirmando essa audiência com o Pezão", finalizou.

Continuidade da greve
Nem mesmo a decisão judicial, que implica multa diária ao Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) em R$ 200 mil por dia, intimidou os docentes a darem fim à greve. O Sepe recorreu das liminares. "Votamos pela continuidade da greve. O que importa é a luta da categoria e não liminares da Justiça", disse a coordenadora do Sepe, Marta Moraes, logo após a decisão.

Segundo organizadores, o encontro reuniu cerca de 10 mil pessoas e, por volta das 17h, parte do grupo saiu em passeata pela Lapa rumo a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Minutos antes da decisão, a Secretaria Estadual de Educação já se pronunciava "lamentando que o Sepe, com essa manutenção da greve, prejudique mais de 30 mil alunos às vésperas do Enem"."

Fonte e Imagem: G1.globo.com