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Professores mexicanos fazem ato no Dia da Independência

15/09/2013

"Professores mexicanos fazem ato no Dia da Independência

Policiais do batalhão de choque retiraram professores de um acampamento.
Docentes protestam contra medida que prevê avaliação dos profissionais.

Professora pede para policiais pararem durante um protesto contra a reforma educacional proposta pelo Presidente Enrique Peña Nieto (Foto: Yuri Cortez/ AFP)Professora pede para policiais pararem durante um protesto contra a reforma educacional proposta pelo Presidente Enrique Peña Nieto (Foto: Yuri Cortez/ AFP)

Professores mexicanos saíram às ruas neste domingo (15) para pedir reformas na educação do país, pouco antes das comemorações pelo dia da Independência lideradas pelo presidente Enrique Peña Neto.

Os manifestantes farão uma caminhada da estátua do Anjo da Independência, no centro da Cidade do México, até o Monumento da Revolução, onde os professores fazem um acampamento.

Centenas de policiais do batalhão de choque retiraram os professores da praça Zocalo nesta sexta-feira usando canhões de água e gás lacrimogêneo depois que cerca de 200 manifestantes desobedeceram o prazo para deixar a área, que será palco das comemorações do dia da independência neste domingo e na segunda-feira.

Os manifestantes responderam com coquetéis molotov.

Pelo menos 29 manifestantes e 11 policiais ficaram levemente feridos nos confrontos e 31 pessoas foram detidas.

Centenas de professores ocuparam a praça nas últimas três semanas, mas a maior parte deixou o local antes do prazo, deixando para trás as barracas onde estavam acampando e muito lixo.

Tradicionalmente, o presidente do México faz o 'Grito da Independência' na varanda do palácio presidencial na tarde de 15 de setembro, gritando 'Viva México!' e balançando a bandeira do país diante de um desfile presidencial em 16 de setembro.

Peña Nieto sancionou nesta semana uma reforma educacional que requer que os professores sejam obrigatoriamente avaliados por sua performance. Os docentes contestam a medida, dizendo que as novas regras violam seus direitos trabalhistas e dão margem para demissões arbitrárias."

Fonte e Imagem: G1.globo.com