Processo de propagação das ondas sonoras é tema do Projeto Educação
27/08/2013
"Processo de propagação das ondas sonoras é tema do Projeto Educação
Professor Diego Mendonça explicou o assunto de física nesta terça (26).
Som necessita da presença de um meio material para se propagar.
A quantidade de som à qual os seres humanos estão expostos está intimamente ligada à qualidade de vida. O professor Diego Mendonça explicou, em reportagem do Projeto Educação exibida nesta terça-feira (27), o processo físico das ondas sonoras e como isso afeta o dia a dia nas grandes cidades.
“O som é uma onda mecânica. Em outras palavras, o som necessita da presença de um meio material para sua propagação. Pode se propagar nos meios sólidos, líquidos e gasosos, mas sempre necessitando na presença do meio material”, introduziu o professor.
Para entender o que é som, é preciso saber como funcionam as ondas. “Quando nós falamos, as partículas de ar que estão próximas à nossa boca começam a vibrar. Essa vibração é transportada até o ouvido, fazendo com que o tímpano também passe a vibrar. Isso faz com que esse som seja decodificado no nosso aparelho auditivo, causando a sensação fisiológica da audição”, explicou Diego.
A vendedora Regina Coelli mora em uma movimentada avenida do Recife e de frente a um clube que promove festas nos finais de semana. O barulho costuma incomodar toda a vizinhança. “Ninguém tem sossego, é uma coisa séria, um pavor. Essas festas são pavorosas para a gente, porque, além do barulho infernal na nossa casa, a gente não tem mais qualidade de vida. É muito forte o som”, destacou o professor.
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O que mais incomoda Regina é justamente uma das três qualidades fisiológicas do som: a intensidade. “Para medir o nível de intensidade sonora, usa-se um aparelho chamado de decibelímetro. Na hora do pouso ou decolagem do avião, o nível de intensidade sonora chega a 140 decibéis, que é um valor muito alto. Em ambientes menos ruidosos, o valor fica entre 50 e 60 decibéis. A intensidade sonora se torna cada vez maior quanto maior for a potência e menor for a área onde esse som vai atingir”, destacou Diego Mendonça.
A segunda qualidade fisiológica do som é a altura. “A altura do som, que está intimamente ligada à frequência, diz respeito ao som ficar mais agudo ou mais grave. Por exemplo, se eu pedisse para uma pessoa falar mais alto, eu estaria pedindo para ela falar com frequência maior, ou seja, falar mais agudo, mais fino. Se eu pedisse para alguém falar mais baixo, eu pediria para essa pessoa falar com uma frequência menor, mais grave, com voz mais grossa”, contou o professor.
Projeto Educação abordou propagação de ondas sonoras. (Foto: Reprodução / TV Globo)Projeto Educação abordou propagação de ondas sonoras.
(Foto: Reprodução / TV Globo)
A terceira qualidade fisiológica do som é o timbre. “Quando dois sons possuem a mesma altura e a mesma intensidade, podemos fazer sua diferenciação através do timbre. Afinal de contas, é fácil perceber a diferença de uma nota musical tocada por um violão e tocada por um piano. Podendo ter a mesma altura, a mesma intensidade, esses dois instrumentos possuem timbres diferentes”, finalizou Diego."
Fonte e Imagem: G1.globo.com