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Pessoas transplantadas relatam a agonia da espera e a alegria após cirurgia

30/09/2012

Pessoas transplantadas relatam a agonia da espera e a alegria após cirurgia

Hoje, o DF ocupa a 4ª posição em número de cirurgias, virou referência na área e já atrai pacientes de outras regiões do país

Publicação: 30/09/2012 08:00 Atualização: 30/09/2012 08:40

O dualismo morte-vida é um resumo acurado do universo dos transplantes. Quando uma família perde uma pessoa e, em meio ao luto, decide pela doação dos órgãos, reacende a esperança de sobrevivência de cada um dos pacientes que brigam contra o tempo na fila pelo transplante. Da morte, faz-se a vida. A segunda chance, no entanto, só pode ser dada se a cidade possui a estrutura hospitalar e os profissionais necessários para fazer a cirurgia. Por anos, o Distrito Federal viveu às margens desse nicho de saúde pública, até o cenário virar do ano passado para cá. Agora, o DF é o quarto maior centro transplantador do país. A melhora impactou diretamente a vida de moradores da capital e também de estados vizinhos, que voltaram a ter Brasília como referência.

A trajetória da professora Aparecida Batista Cristofari, 51 anos, dá o tom das mudanças. Há quatro anos, ela descobriu ter cirrose autoimune. O fígado praticamente não cumpria suas funções, as pernas inchavam e Aparecida passou a ficar amarela. Na pequena cidade de Gi Paraná, em Rondônia, onde mora, nada pôde ser feito além de indicá-la para o transplante. Nenhum estado da Região Norte faz transplante de fígado. Lá foram ela e o marido, Antônio Cristofari, parar em São Paulo, um dos centros mais ativos de transplantes do país.

Fonte: Correio Braziliense

Imagem: Meionorte.com