Para a polícia, mortes de pacientes em UTI não beneficiaram hospital
23/02/2013
"Para a polícia, mortes de pacientes em UTI não beneficiaram hospital
CURITIBA. Uma investigação conduzida pela Prefeitura de Curitiba não apontou, por ora, evidências de que tenha havido vantagem financeira com a morte de pacientes no hospital onde trabalha uma médica presa nesta semana. A investigação, que ocorre paralelamente à da Polícia Civil, tem o apoio de um auditor do Ministério da Saúde.
Virgínia Helena Soares Souza, 56, foi indiciada sob suspeita de homicídio qualificado. A polícia apura se ela provocou a morte de pacientes na UTI geral do Hospital Universitário Evangélico.
Médica há 30 anos, Virgínia chefiava o setor desde 2006. Ela nega as acusações. A polícia afirma que há indícios de que pacientes do SUS tenham sido mortos como forma de "liberar" vagas na UTI para pacientes que pagariam pelo serviço.
O hospital tem uma dívida de cerca de R$ 260 milhões - parte dela provém do atendimento ao SUS, que não cobre todos os gastos dos serviços."
Fonte: Cofen.com
Imagem: F.i.uol.com.br