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Paciente com câncer deve iniciar tratamento em até 60 dias

30/11/2012

Paciente com câncer deve iniciar tratamento em até 60 dias

Paciente com câncer deve iniciar tratamento em até 60 dias Ampliar

Lei estabelece prazo para assistência oncológica no SUS

Pacientes com câncer terão direito a início do tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em até 60 dias, contados a partir do diagnóstico da doença, segundo a Lei 12.732, publicada sem vetos no Diário Oficial da União da última sexta-feira (23). O primeiro tratamento no SUS será considerado efetivo mediante a realização de quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, conforme a necessidade do paciente, atestada na prescrição do médico.

A lei entra vigor em 180 dias, período em que os estados deverão elaborar planos regionais para o aprimoramento da assistência oncológica à população. Desde o ano passado, o SUS já vem implementando medidas, coordenadas pelo Ministério da Saúde, voltadas à ampliação do acesso e da qualidade do atendimento a pacientes com câncer.

Custo - Até o final deste ano, o investimento financeiro em procedimentos hospitalares, tratamentos e cirurgias na área oncológica deve chegar a R$ 2,4 bilhões – R$ 200 milhões a mais do que em 2011. No primeiro semestre deste ano foram contabilizados 2,1 milhões de mamografias - 16% mais que no ano passado.

Só para o atendimento a pacientes com câncer citopatológico e de mama, por exemplo, o SUS conta atualmente com cerca de 300 serviços de saúde. Os pacientes atendidos pelo SUS contam com 32 serviços de radioterapia, que chegarão a 80 unidades até 2015, com um investimento de R$ 505 milhões na ampliação. Os recursos também serão utilizados na aquisição de acelerados lineares - equipamentos usados em radioterapia.

A Lei 12.732 estabelece, ainda, que as terapias oncológicas deverão ser atualizadas, sempre que necessário, com o objetivo de se adequar a assistência no SUS ao conhecimento científico e à disponibilidade de novos tratamentos. Nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde autorizou a incorporação de quatro medicamentos (Nilotinibe, Mesilato de imatinibe, Rituximabe e Trastuzumabe) e três procedimentos oncológicos (Ablação por radiofrequência, Injeção percutânea de etanol e Quimio-embolização) na rede pública de saúde.

No Brasil, o câncer representa a segunda causa de mortes. Até o final deste ano, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é que serão registrados cerca de 523 mil casos novos da doença. Os tipos de câncer com maior incidência no país são o de pele, próstata, mama e pulmão.

Fonte: Secom.gov.br

Imagem: Sistemaepu.com.br