Faça uma busca abaixo:
Posso Ajudar?

Mulher que presta serviço de saúde no meio da rua é flagrada no ES

03/11/2012

Mulher que presta serviço de saúde no meio da rua é flagrada no ES

Ela atende a população na Serra, diz que não cobra, mas recebe doações.
Conselho de Medicina informa que vai procurar e denunciar a mulher.

Vestida de branco, uma mulher, que se diz ser auxiliar de enfermagem, foi flagrada, na manhã deste sábado (3), oferecendo teste de glicose, de forma improvisada, na calçada da Avenida Central Laranjeiras, na Serra, região Metropolitana do Espírito Santo. Ela disse que, além dos exames, também realiza medições de pressão arterial, mas, segundo a prefeitura, ela não tem autorização para oferecer esse tipo de serviço na rua. O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) disse que ela vai ter que explicar os serviços prestados.

Luiza Helena da Silva disse que presta os serviços e foi vista pela equipe de reportagem da TV Gazeta no momento em que realizava um teste de glicose em um homem. Sem luvas, furava o dedo do paciente para medir o nível de açúcar no sangue. Nas imagens, durante o suposto exame, ela deu um pedaço de papel higiênico para estancar o sangramento de uma pessoa e, em seguida, recebeu do homem uma quantia em dinheiro pelo serviço.

A mulher disse que não cobra para fazer os atendimentos e recebe doações. "A gente presta serviço. Divulgo o meu trabalho porque sou auxilia técnica de enfermagem. Não cobro para fazer exames. As pessoas que quiserem, colaboram”, explicou.

Luiza também mostrou um certificado para justificar a atividade, mas, a Prefeitura da Serra informou que ela não tem nenhuma autorização para realizar os atendimentos e acrescentou que, mesmo que pedisse, não teria liberação. Os exames são oferecidos de graça em todas as unidades de saúde da cidade.
saiba mais

Menina de Baixo Guandu, no ES, contrai meningite bacteriana e morre
Falta de pediatras em PA deixa pais desesperados, no ES
Unidade 24 horas amanhece fechada e sem médicos, na Grande Vitória

Segundo o Presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Antônio Coutinho, a profissão em que ela diz atuar, auxiliar técnica de enfermagem, nem existe e, por isso, o órgão vai procurá-la e denunciar a prática. Além disso, caso não seja enfermeira, vai ter que explicar para a polícia a atividade. Mas, se exercer a profissão, vai responder um processo judicial pela prática ilegal da função.

Para ler mais notícias do G1 Espírito Santo, clique em g1.globo.com/es. Siga também o G1 ES no Twitter e por RSS.

Fonte: Oglobo.com

Imagem: Oglobo.com