Morte de hemofílico provoca crise entre governo e promotoria no DF
08/10/2012
08/10/2012 - 04h20
Morte de hemofílico provoca crise entre governo e promotoria no DF
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DE BRASÍLIA
A morte de um paciente hemofílico em julho abriu uma crise entre o governo Agnelo Queiroz (PT) e a Promotoria de Saúde do Distrito Federal.
Geremias Cavalcante deu entrada num hospital na periferia de Brasília, após convulsão. Foi orientado a voltar para casa. Horas depois, retornou ao hospital, onde morreu de parada cardíaca causada por hemorragia cerebral.
A Promotoria entrou com ação de improbidade contra o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, e um pedido de investigação criminal. No centro da crise, está o fechamento, neste ano, do núcleo de atendimento aos hemofílicos.
Para a Promotoria, o núcleo funcionava bem e não foi substituído por outro programa.
O governador rebateu: disse que o núcleo foi fechado porque havia corrupção.
A hemofilia é causada pela falta de fatores que permitem a coagulação do sangue. Só a rede pública distribuiu as substâncias. Parentes de três pacientes se dizem "desesperados" com as mudanças.
Procurado, o secretário recomendou falar com Beatriz MacDowell, chefe do Hemocentro, que disse que provará os "absurdos" do promotor e que o atendimento melhorou.
Fonte: Folha.com
Imagem: Passeiaki.com