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MEC desenvolve plataforma nacional digital da educação

02/04/2013

"MEC desenvolve plataforma nacional digital da educação

Projeto deve ficar pronto apenas em 2014

O MEC (Ministério da Educação) está elaborando, em conjunto com secretarias, organizações sem fins lucrativos e empresas, uma plataforma nacional digital para a educação básica.

A ideia é que ela ofereça aulas digitais estruturadas, com objetos de aprendizagem variados (vídeos, textos e jogos), e um conteúdo esquematizado — mas de modo com que cada rede ou escola organize seu currículo.

A plataforma começou a ser pensada em fevereiro e deve ser lançada no início do ano que vem.

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A ideia é de que as aulas digitais tenham níveis de complexidade, para que alunos em diferentes fases de evolução possam escolher o que fazer — objetivo é que haja opções do tipo de aula. O portal deve contar ainda com um sistema de avaliação que, além de monitorar o que o aluno aprendeu, já o direcione para um exercício ou conteúdo específico.

O plano inicial era começar a construção do projeto com uma plataforma voltada para os anos finais do ensino fundamental (do 6.º ao 9.º ano). Mas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, por causa da preocupação do governo federal com o ensino médio, essa etapa não será deixada de lado já no início. Se for para aplicar recursos federais na produção de conteúdos digitais, esse investimento será feito para suprir o ensino médio.

Desde o ano passado, a pasta está mobilizada com secretarias estaduais para fortalecer uma nova identidade para essa etapa. E, nesse plano, a tecnologia teria papel fundamental.

O conteúdo dessa nova plataforma estaria organizado de acordo com as expectativas de aprendizagem baseadas nos descritores da Prova Brasil. Além de prever a produção de conteúdo especialmente para formar o portal, o projeto também deve reunir iniciativas bem-sucedidas realizadas pelo País.

Educopédia

A ideia de um modelo nacional surgiu de uma dessas iniciativas, a da cidade do Rio de Janeiro. As escolas cariocas contam desde 2011 com a Educopédia, plataforma de conteúdo digital. Como todo o material é aberto, cerca de 200 municípios utilizam formal ou informalmente, conta a secretária municipal de Educação do Rio, Claudia Costin.

— Em uma visita de integrantes do MEC ao Rio, começamos a pensar o que seria uma plataforma nacional, que pudesse ser customizada para cada Estado.

Segundo ela, cada rede poderá colocar seu próprio sequenciamento de aulas e currículo e também customizar conteúdos.

— Apesar de ser mobilizada pelo MEC, com participação nossa e de outras secretarias, ainda haveria a possibilidade de as redes recriarem para diferentes contextos, sem que nada seja idêntico.

A secretária lembra que durante muito tempo houve um debate sobre se colocar computadores na escola era desperdício, "e, de fato, só essa presença não mexeu com o processo de aprendizagem".

— Mas hoje o computador entrou como ferramenta de apoio ao professor e de aprendizagem do aluno. A utilização adequada de portais de aprendizagem permite uma educação personalizada, sem perder a escala.

Colaboração

Além de aulas prontas (divididas em três níveis de complexidade), a plataforma deve ser equipada com ferramentas de customização e criação de novas atividades, áreas de compartilhamento e orientações para os professores.

Um grupo de instituições e empresas já está participando das conversas, como revela a diretora do Instituto Inspirare e portal Porvir, Anna Penido.

— Há uma série de inovações que a iniciativa privada pode trazer, além de reunir esforços para um projeto único.

Anna tem colaborado na sistematização de uma proposta e também no mapeamento de ações realizadas pelo País e que podem ser aproveitadas."

Fonte: Noticias.r7.com

Imagem: Info.abril.com.br