Faça uma busca abaixo:
Posso Ajudar?

Holandeses nadam 2 km para destinar fundo a estudos de esclerose

08/09/2013

"Holandeses nadam 2 km para destinar fundo a estudos de esclerose

Duas mil pessoas participaram da 2ª edição do 'Amsterdam City Swim'.
Esclerose lateral amiotrófica é doença que atinge físico Stephen Hawking.

Cerca de duas mil pessoas nadaram 2,013 km nos canais de Amsterdã neste domingo (8) para arrecadar dinheiro a pesquisas sobre esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa dos neurônios motores (responsáveis pelos movimentos) que compromete os músculos, da qual sofre o físico britânico Stephen Hawking há 50 anos.
saiba mais

Narcolepsia, burnout e ELA ocorrem por descompasso de corpo e cérebro

Essa foi a segunda edição do "Amsterdam City Swim", que partiu da altura do Museu Marítimo da cidade.

No Brasil, a ELA atinge cerca de 12 mil pessoas. O problema ainda não tem causa conhecida, mas apenas 10% dos casos apresenta algum fator hereditário envolvido. A doença faz com que o cérebro deixe de comandar o corpo e pode até impedir a respiração. É geralmente confundida com esclerose múltipla (doença inflamatória), doenças reumatológicas ou ortopédicas.
Stephen Hawking (Foto: AP/BBC)Físico britânico Stephen Hawking tem ELA desde
os 21 anos, mas sua mente continua ativa (Foto: AP)

Segundo médicos, quanto mais cedo a ELA for diagnosticada, melhor é o tratamento – para cura ou controle – e mais chances a pessoa tem de manter a qualidade de vida.

O diagnóstico demora em média 11 meses em países como Brasil e EUA. Isso porque essa é uma doença de difícil detecção, já que não existe nenhum exame de laboratório que indique alguma substância no sangue ou outro marcador com precisão.

É fundamental, portanto, que os próprios médicos e pacientes fiquem alerta para investigar a possibilidade de ser ELA caso o doente sinta fraqueza e atrofia musculares. Em geral, as pessoas costumam buscar ajuda primeiro nos ortopedistas, que podem não suspeitar do problema por estarem focados na sua especialidade.

O remédio usado pelos pacientes, oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS), ajuda a retardar o processo degenerativo, mas hoje, infelizmente, a maioria dos casos só recebe tratamento quando 50% dos neurônios motores já morreram."

Fonte e Imagem: G1.globo.com