Faça uma busca abaixo:
Posso Ajudar?

Farmácias já cobram mais caro e reajuste de remédios assusta consumidor

03/04/2013

"Farmácias já cobram mais caro e reajuste de remédios assusta consumidor

Preços dos medicamentos são remarcados em até 6,3%, antes de o governo divulgar o percentual de aumento. Em alguns casos, a alta poderá chegar a 15%

Ana Carolina Dinardo

Publicação: 03/04/2013 06:04 Atualização:
Rosely Brasil diz que, nesta semana, pagou R$ 40 por um anti-inflamatório que, há três meses, saía por R$ 20 (Janine Moraes/CB/D.A Press)
Rosely Brasil diz que, nesta semana, pagou R$ 40 por um anti-inflamatório que, há três meses, saía por R$ 20


O Correio percorreu várias farmácias do Distrito Federal e constatou que a maioria dos estabelecimentos comerciais já elevou os preços dos medicamentos. Um gerente ouvido pela reportagem disse que a alta vai superar os 6,31% esperados. “Isso vai acontecer de forma gradativa. Em até três meses, todos os remédios sofrerão reajustes nos valores”, disse. Ainda segundo ele, os descontos dados atualmente sobre as tabelas devem ser eliminados nos próximos dias, o que deixará os produtos mais caros entre 7% a 15%.

Outro gerente, que preferiu não se identificar, foi além. Segundo ele, nem mesmo os medicamentos genéricos, em termos de preço, trarão mais vantagens para o consumidor. Por exemplo, o Paracetamol de 750 mg — genérico do Tylenol — com 10 comprimidos passará a custar R$ 5 — um aumento de R$ 2. O original custa R$ 7,50. “Não vai demorar muito para que todas as farmácias reajustem os preços, até porque a inflação em alta não tem dado fôlego”, afirmou o gerente de uma drogaria da Asa Sul.

Na avaliação do vice-presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, o consumidor ainda não sentiu o peso no bolso. “O repasse não é feito tão rapidamente, demora entre 15 dias e dois meses para ser percebido de fato”, explicou. Segundo ele, os reajustes nos preços dos remédios de 2008 a 2012 foram de 23,64% abaixo do registrado sobre os salários, que foram de 45% no mesmo período. “Todos os percentuais de reajustes ficarão abaixo da inflação”, adiantou."

Fonte e Imagem: Correio Braziliense