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Em Porto Alegre, Campos tem agenda de candidato e defende alternativa ao PT

09/04/2013

Em Porto Alegre, Campos tem agenda de candidato e defende alternativa ao PT

Governador de Pernambuco participou de festa de aniversário do deputado Beto Albuquerque
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Além de apresentar aos gaúchos o governador de Pernambuco e possível candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), a festa de aniversário do deputado federal Beto Albuquerque, realizada na noite de segunda-feira, em Porto Alegre, teve outros dois efeitos.

Escancarou as fissuras entre a legenda e o PT no Estado e mostrou um começo de namoro entre os socialistas e o PP.

Recebido sob gritos de "É Eduardo presidente do Brasil", Campos disparou críticas ao Planalto e reforçou o discurso de alternativa ao projeto petista de poder, sustentando a necessidade de incrementar a participação da indústria no PIB:

— Não podemos resumir o debate ao projeto de poder de um partido ou de outro. Isso é pequeno. (...) No Brasil, não é proibido debater. Se a gente coloca defeito, ou é candidato ou é contra. Isso é uma tentativa de aniquilar a democracia no Brasil. Não podemos mediocrizar o debate.

Nos bastidores, representantes do PSB admitiram que a candidatura do pernambucano pode levar o partido a apoiar a senadora Ana Amélia Lemos (PP) na eleição para o Piratini, devido à necessidade de estabelecer um palanque para ele no Estado.

Ana Amélia despistou sobre uma coligação com o PSB e ressaltou a ausência de representantes petistas no jantar. Durante a leitura das autoridades presentes na festa, a cerimonialista citou a sigla PT para, depois, completar a frase com o nome de algum representante. No entanto, reinou o silêncio, sucedido por vaias e novos gritos de "É Eduardo presidente do Brasil!".

— É uma reunião pluripartidária, temos representantes de todos os partidos... Não entendo, acredito que, acima de tudo, esta é a celebração do aniversário de um grande líder — opinou a senadora, que, em seu discurso, foi aclamada pelos militantes do PSB.

Nesta terça-feira, o presidente do PP, Celso Bernardi, irá a Brasília pedir à executiva nacional que libere o diretório gaúcho para formar uma coligação diferente no Estado. Nacionalmente, o PP deve apoiar a reeleição de Dilma Rousseff.

O governador de Pernambuco garantiu que "o PSB não fará uma opção eleitoral, mas política" nas eleições para o Piratini. Hoje, o partido tem o vice-governador, Beto Grill."

Fonte e Imagem: Zerohora.clicrbs.com.br