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Com atraso em obra, ala do HU não inaugurada já apresenta infiltrações

16/03/2015

Empresa que trabalhava na ala de queimados faliu e parou construção.
UFSC tenta conseguir verba para terminar obras no hospital.

 

Com quase dois anos de obra parada, a ala dos queimados do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU), em Florianópolis, ainda não inaugurada, já apresenta infiltrações e rachaduras nas paredes.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tenta verba para continuar os trabalhos com outra empresa, conforme mostrou reportagem do Jornal do Almoço desta sexta-feira (13).

O projeto começou em 2012, quando o Departamento Nacional de Intraestrutura de Transportes (Dnit) pediu que cargas perigosas trafegassem pelo trecho sul da BR-101. A ala de queimados seria uma compensação pelos riscos na rodovia e, por isso, a verba pra essa obra veio do Dnit.

Obra parada
Faz quase dois anos que a obra está parada. Em junho de 2013, a empresa responsável abandonou os trabalhos. Agora, será necessário contratar outra companhia. Além de terminar o que falta, precisará realizar reforma. As paredes já apresentam infiltrações e rachaduras.

O atraso da empresa que faliu e abandonou a obra trouxe outro problema. O Dnit encerrou o tempo do programa, teve que prestar contas do que foi feito e o dinheiro reservado para finalizar a obra teve que ser devolvido pro governo federal.

"Tivemos que devolver ao Dnit aproximadamente R$ 800 mil", afirmou o pró-reitor administrativo da UFSC, Antonio Carlos Montezuma.

Verba
Agora, a universidade espera receber o dinheiro para terminar a construção e ainda pra cobrir os gastos pra consertar as rachaduras e infiltrações e ainda adequações na estrutura, exigidas pela Vigilância Sanitária.

Em setembro do ano passado, a universidade enviou um projeto ao Dnit pedindo mais R$ 1,5 milhão para fazer tudo isso. A resposta veio nesta semana.

"Não falaram nada que sim ou que não. Mas é entendido que, como há uma solicitação de retorno de informações, há probabilidade muito grande de que sejam aceitas as solicitações de recurso para a finalização da obra", afirmou o pró-reitor.

Se o dinheiro vier, a universidade pretende fazer um tipo de licitação especial, que tem um resultado mais rápido, para poder terminar a obra o quanto antes.

Ala de queimados no estado
Hoje, em Santa Catarina, só três municípios contam com atendimento especializado para pessoas com queimaduras: são dois leitos no Hospital Municipal de Joinville, no Norte do estado, seis no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, e o maior número está em Lages, na Serra, com oito leitos no Hospital Tereza Ramos.

A ala de queimados do HU terá 10 vagas de internação, mais atendimento de emergência e sala de cirurgia.

 

Fonte: G1/SC