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694 novos servidores

27/09/2012

694 novos servidores



» ARTHUR PAGANINI

Os serviços públicos de saúde e educação no Distrito Federal serão reforçados por um contingente de 694 novos servidores. Eles foram empossados ontem pelo governador Agnelo Queiroz, em cerimônia no auditório do Museu da República. Do total, 160 são médicos, que poderão atuar em hospitais, centros de saúde e nas três Unidades de Pronto Atendimento (UPA) inauguradas este ano - a quarta UPA será inaugurada hoje, no Núcleo Bandeirante. Para a educação serão 153 professores, destinados, entre outras disciplinas, para biologia (19), matemática (15) e língua portuguesa (10).

Segundo Agnelo, as nomeações representam a recuperação de serviços públicos prioritários. "Quando entramos no governo, encontramos salas de aula e hospitais sucateados, além do desabastecimento de medicamentos e da falta de professores na rede. Tivemos que cortar na carne para reduzir custos e poder contratar mais pessoal. Hoje já passamos de 7 mil nomeações desde o ano passado", defendeu. De acordo com o GDF, as nomeações não afetarão os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. "Novos servidores significa ânimo novo na saúde e na educação. Queremos oxigenar e melhorar a auto estima dessas áreas, que tanto já sofreram em outras gestões", afirmou Agnelo.

A área de saúde será a mais beneficiada. Ela vai ser abastecida com 406 servidores. Além de médicos, serão 216 enfermeiros, dois fisioterapeutas, 14 administradores, dois motoristas, 10 técnicos administrativos e dois técnicos em saúde bucal. Na educação, além dos professores, foram empossados 69 servidores de apoio administrativo, 47 psicólogos, 18 monitores, 13 secretários escolares, nove técnicos em segurança, quatro nutricionistas, quatro arquivistas e dois fonoaudiólogos.

Ontem, o Tribunal de Contas do DF determinou à Secretaria de Saúde que apresente, dentro de 90 dias, plano de ação para melhorar o atendimento ambulatorial prestado nos hospitais. A determinação decorreu da falta de providências para o sanar as falhas identificadas por uma auditoria operacional e de desempenho, realizada em 2007. O secretário adjunto de Saúde, Elias Miziara, afirmou que todas as medidas para melhorar a rede pública estão sendo tomadas. "Saúde não funciona sem gente. Para resolver o descaso de 12 anos, só contratando mais pessoal, que é o nosso empenho neste momento. Essas novas nomeações, por exemplo, são de servidores que irão repor os cargos vagos em decorrência de aposentadorias. Nunca nenhum governo buscou preencher cargos de vacância como nós", disse.

Fonte: Cofen.empauta.com

Imagem: Sinteemar.com.br